Calo
e dói mais do que a carne viva
Iriene Borges
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
Enquanto espero!
Um não sei que de procela
soprou-me na boca do nada
e despenquei até fincar raízes
numa nesga de madrugada
Viajo nos reflexos da sarjeta
Musgo e violeta no assento detrás
Um bilhete e Silêncio no alforje
Trinam apenas estampas florais
Hortência no guichê número dois
sacou meu destino da impressora
Paredes e divisórias acinzentam
o viés lilás eleito para a aurora
Desarvoram meus cabelos
palavras de céu e ventania
soprando versos descaminhos
enquanto espero calmarias
Sonho com a caixa em que te guardo
Encanto
Revolto em pedraria
soprou-me na boca do nada
e despenquei até fincar raízes
numa nesga de madrugada
Viajo nos reflexos da sarjeta
Musgo e violeta no assento detrás
Um bilhete e Silêncio no alforje
Trinam apenas estampas florais
Hortência no guichê número dois
sacou meu destino da impressora
Paredes e divisórias acinzentam
o viés lilás eleito para a aurora
Desarvoram meus cabelos
palavras de céu e ventania
soprando versos descaminhos
enquanto espero calmarias
Sonho com a caixa em que te guardo
Encanto
Revolto em pedraria
sábado, 12 de junho de 2010
Conforme a música
O verso calco à beleza
Te possuo enquanto a fascinação ascende ânimo
pelos cantos da tua boca
Artífice de linhas imaginárias
curvo-me
à vibração efêmera
de ser teu entretenimento
Volátil como o que provoca
o belo é reinvenção cotidiana
que deponho, a teu gosto,
abstração da minha inteireza.
Iriene Borges
Te possuo enquanto a fascinação ascende ânimo
pelos cantos da tua boca
Artífice de linhas imaginárias
curvo-me
à vibração efêmera
de ser teu entretenimento
Volátil como o que provoca
o belo é reinvenção cotidiana
que deponho, a teu gosto,
abstração da minha inteireza.
Iriene Borges
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Pichação
O que entra pela janela torna o vidro palatável
e retratos vivificam paredes e monitores
Pra não me entregar isso não pode fazer sentido
Silêncio a tiquetaquear e nada dorme realmente
se me aprisiona o fascínio refreável pela certeza
Para não me estragar não poderia ter sentido
E já é tarde para amar segundas-feiras em cores
que apascentam o futuro quando estou presente
Para não me extraviar só posso ir no teu sentido
escrevendo Saudade em lugar visível
sem que alguém perceba ou deduza o nome
Iriene Borges
e retratos vivificam paredes e monitores
Pra não me entregar isso não pode fazer sentido
Silêncio a tiquetaquear e nada dorme realmente
se me aprisiona o fascínio refreável pela certeza
Para não me estragar não poderia ter sentido
E já é tarde para amar segundas-feiras em cores
que apascentam o futuro quando estou presente
Para não me extraviar só posso ir no teu sentido
escrevendo Saudade em lugar visível
sem que alguém perceba ou deduza o nome
Iriene Borges
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Beatriz
A paixão
Só é bela adormecida
em páginas encadernadas
na estante ou na expressão
pictórica do inferno
doravante (sim meu bem,
teu codinome é Beatriz).
E desinventa almas delicadas:
umedece em febre e muco
até despregar um trapo
desapegado
do “final feliz”.
Alma só tem serventia
até a transformação
do sapo, que depois
magia é esconjuro
entre coxas, sacralizado
em meneio de quadris.
Mas que Poeta
em rasgos de paixão
não escreve a ficção do amor
em cada cicatriz?
Iriene Borges
Só é bela adormecida
em páginas encadernadas
na estante ou na expressão
pictórica do inferno
doravante (sim meu bem,
teu codinome é Beatriz).
E desinventa almas delicadas:
umedece em febre e muco
até despregar um trapo
desapegado
do “final feliz”.
Alma só tem serventia
até a transformação
do sapo, que depois
magia é esconjuro
entre coxas, sacralizado
em meneio de quadris.
Mas que Poeta
em rasgos de paixão
não escreve a ficção do amor
em cada cicatriz?
Iriene Borges
domingo, 30 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Umbra
Não me ocupes
Vago em luminescências
e rotaciono aluada
Para manter a linha
da mediatriz até o complexo
da cerviz até o sexo
fui sitiada
pelo remorso de existir
No entanto, irrompes a rir
e eu singular e asceta
projeto uma sombra completa
que me intercepta o senso
bem aqui na minha rua
quando alcanço a calçada
sob o primeiro poste
à esquerda
A persigo, e não me desgoste,
não por isso, que ela é tudo
tem o talhe do teu desejo
Pisa o asfalto como meu hálito
roça teus lábios sem beijar
Tem um contorno movediço
que me traga no molejo
e danço
entre o pudor e o vestido
feito pipa no ar.
Nos amamos em teu nome
em cada canto da vila
e inventamos a saudade
de conluio com cada esquina
só assim ela me arrasta pra casa
em êxtase
e some no clarão da porta
que amanhã tem volta
e reprise.
Não me ocupes
para a distância do sorriso
se vago em luminescências
rotaciono aluada
e só me sei sitiada
Iriene Borges
Vago em luminescências
e rotaciono aluada
Para manter a linha
da mediatriz até o complexo
da cerviz até o sexo
fui sitiada
pelo remorso de existir
No entanto, irrompes a rir
e eu singular e asceta
projeto uma sombra completa
que me intercepta o senso
bem aqui na minha rua
quando alcanço a calçada
sob o primeiro poste
à esquerda
A persigo, e não me desgoste,
não por isso, que ela é tudo
tem o talhe do teu desejo
Pisa o asfalto como meu hálito
roça teus lábios sem beijar
Tem um contorno movediço
que me traga no molejo
e danço
entre o pudor e o vestido
feito pipa no ar.
Nos amamos em teu nome
em cada canto da vila
e inventamos a saudade
de conluio com cada esquina
só assim ela me arrasta pra casa
em êxtase
e some no clarão da porta
que amanhã tem volta
e reprise.
Não me ocupes
para a distância do sorriso
se vago em luminescências
rotaciono aluada
e só me sei sitiada
Iriene Borges
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Eros e Tânatos
Náufrago em mim mesmo, a procuro
Entre suas pernas o afogamento
Esvazio aos arremessos
que a vida não se desprega num só rasgo,
não se desentranha na descarga
de um único orgasmo
Há sempre um último deleite a ser tragado
E ela sabe
Me recebe
Me insere na argúcia estrutural da prosa,
na poesia cadenciada dos encaixes
Adere dos ímpetos até os ossos,
seus feixes tecidos de névoa e mucosa
E eu apenas falo, falo e falo
até desaparecer
É quando ela se constringe
fecha ao meu redor e secreta
o silencio absoluto.
Mas finge
Sei de cor o repertório dos ardis
que enleia o embuste feminino
quando goza menos do que quis
Dissimulada desabrocha devagar,
desarvora aflitivos perfumes,
entreabre o corolário dos possíveis
e impregnado dos ungüentos do ciúme
sou assaltado novamente
por tudo que ansiava abdicar
Resvalo para fora
Ela não chora
Ao afago oferta o calo, nunca o âmago
Cumpre ocultar o desamparo, me visto,
guardo o estilete no bolso
Retrátil acendo um cigarro, degusto,
e ainda tenho o pulso de ostentar a marra
de quem só tirou um sarro
Sem palavra avanço
ela é como as outras
quer tudo, e não me alcanço.
Iriene Borges
Entre suas pernas o afogamento
Esvazio aos arremessos
que a vida não se desprega num só rasgo,
não se desentranha na descarga
de um único orgasmo
Há sempre um último deleite a ser tragado
E ela sabe
Me recebe
Me insere na argúcia estrutural da prosa,
na poesia cadenciada dos encaixes
Adere dos ímpetos até os ossos,
seus feixes tecidos de névoa e mucosa
E eu apenas falo, falo e falo
até desaparecer
É quando ela se constringe
fecha ao meu redor e secreta
o silencio absoluto.
Mas finge
Sei de cor o repertório dos ardis
que enleia o embuste feminino
quando goza menos do que quis
Dissimulada desabrocha devagar,
desarvora aflitivos perfumes,
entreabre o corolário dos possíveis
e impregnado dos ungüentos do ciúme
sou assaltado novamente
por tudo que ansiava abdicar
Resvalo para fora
Ela não chora
Ao afago oferta o calo, nunca o âmago
Cumpre ocultar o desamparo, me visto,
guardo o estilete no bolso
Retrátil acendo um cigarro, degusto,
e ainda tenho o pulso de ostentar a marra
de quem só tirou um sarro
Sem palavra avanço
ela é como as outras
quer tudo, e não me alcanço.
Iriene Borges
domingo, 18 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Quanto os Fantasmas confabulam
A cama sussurra que o conforto destoa
Quanto os fantasmas confabulam em duas horas de repouso?
Ouso os ossos no tapete
nas arestas de um frio
que recrudesce o outro
-o de fora mais tinge e menos magoa
Grudo a orelha gótica no porcelanato
Modulo o silêncio
no sintético obtido em fogo alto
E sedimento adormeço escuro basalto
Acordar?
É uma arte obtusa....
tilintar de cílios pétreos
trucidar de vista
depreciar águas-marinhas
em veios ametista
Iriene Borges
sexta-feira, 9 de abril de 2010
domingo, 21 de março de 2010
Soulilóquio
há quem destrua o que ama por não suportar perder-se, sem saber que na perdição cabe o encontro em se tratando de amor.
*
há quem pense que a selvageria é crueldade, e o selvagem é livre, quando a liberdade é uma crueldade para com a besta domesticada.
*
o (d)esperto não vê mais longe do que aquele que orbita a esfera dos sonhos
se não sabe ler a letra gorda que escorre dos olhos em linha clara, como poderia ler nas entrelinhas?!
*
a farpa finca-se mais fácil quanto mais fina e delicada
e a arrogância é mais mordaz em trajes de mendigo
*
o ápice é mais alto em negrumes versados e pulsões violetas do que em teus opiáceos
*
eu sou a água
*
tua existência materializa-se em estacas no meu coração desnecessário
*
desmaterializo em versos soltos os impropérios que devastaram meu domínio
*
separadas, minhas falas soam lâminas cegas
unidas, soam chôro no gume da palavra
*
é metálico e reflexivo o olho que vigia a cova rasa da tua pretensa profundidade
*
ora cego-te no reflexo da lâmina cega
ora cevo-te no fio da lâmina afiada
*
a paixão é um doce amargo que afina minhas normas
serei sempre carne exposta e alma nua
a paixão é um doce amargo que desatina minhas formas
*
vi suas fotografias, suas caligrafias espalhadas no sorriso.
você é bonita demais.
a beleza em si é um sofrimento.
a beleza em si é um abandono.
*
no semblante uma máscara cuspida com desgosto
há visco de escarro no sorriso posto
*
não impõe inércia a mágoa vergastada
nem o término é prerrogativa de teus precipícios.
ademais o fim é revogável na ficção que me criei
*
recito com orgulho que não sou boa
e de quando fui boa me arrependo
o travoso Remorso de existir!
*
seiva adocicada
vertida em recortes aveludados e perfume
aconchego nas dobras do veludo escuro
meu ego obtuso
*
a esperança que fere
me mantém acordada
*
a febre desmente a resignação
*
é meu bálsamo rasgar o verbo e larga-lo ao vento
*
ternas amarras nos gestos convulsos
vaga ameaça veda o revide
ainda me perco dentro do espelho
unho a superfície vítrea na agonia de arrancar
a expressão da minha face
caio nos sulcos semeados no meu rosto
o vazio ocupa tanto espaço
*
e a minha íris de mar aberto
outrora engoliu tuas mentiras
a tristeza de agora é sedimento
fundo irisado que mente preciosidade
e consente a limpidez da superfície
*
crueldade
já conheço seus meandros
ainda o espelho me estilhaça
a perplexidade lacera mais em lascas
álgidas ferroadas entretem a consciência
*
cuidado
substância inflamavél inerte
até a próxima faísca
antes das tesouras
eu arremessava os fios soltos
e tecias o encanto
*
a lágrima suspensa enforca o raciocínio
*
a janela fechada é um sorvedouro de sonhos
o fundo azul é abatedouro de minhas revoadas
*
a coreografia escarlate
esconde garras aparadas
sob esmalte
defaçatez
*
meus olhos espectadores camaleônicos
que não podem evitar cores diversas
transeuntes da urbe ensimesmada
andarilhos de orbes veladas
dejetos deitados à sarjeta
passageiros de dragões articulados
*
eu coleciono palavras
não essas que dizes
a cuja ressonância
segue o zunido da lâmina
e o frio na espinha
*
antes a marca cruzada dos dentes
e edemas que o tempo não absorvesse
*
abandono é uma palavra
às vezes adeus
às vezes entrega
*
inteira imperfeição
irrelevância que persevera
impertinência que reitera o erro
*
tem farpas de seda a mentira
Iriene Borges da Silva
*
há quem pense que a selvageria é crueldade, e o selvagem é livre, quando a liberdade é uma crueldade para com a besta domesticada.
*
o (d)esperto não vê mais longe do que aquele que orbita a esfera dos sonhos
se não sabe ler a letra gorda que escorre dos olhos em linha clara, como poderia ler nas entrelinhas?!
*
a farpa finca-se mais fácil quanto mais fina e delicada
e a arrogância é mais mordaz em trajes de mendigo
*
o ápice é mais alto em negrumes versados e pulsões violetas do que em teus opiáceos
*
eu sou a água
*
tua existência materializa-se em estacas no meu coração desnecessário
*
desmaterializo em versos soltos os impropérios que devastaram meu domínio
*
separadas, minhas falas soam lâminas cegas
unidas, soam chôro no gume da palavra
*
é metálico e reflexivo o olho que vigia a cova rasa da tua pretensa profundidade
*
ora cego-te no reflexo da lâmina cega
ora cevo-te no fio da lâmina afiada
*
a paixão é um doce amargo que afina minhas normas
serei sempre carne exposta e alma nua
a paixão é um doce amargo que desatina minhas formas
*
vi suas fotografias, suas caligrafias espalhadas no sorriso.
você é bonita demais.
a beleza em si é um sofrimento.
a beleza em si é um abandono.
*
no semblante uma máscara cuspida com desgosto
há visco de escarro no sorriso posto
*
não impõe inércia a mágoa vergastada
nem o término é prerrogativa de teus precipícios.
ademais o fim é revogável na ficção que me criei
*
recito com orgulho que não sou boa
e de quando fui boa me arrependo
o travoso Remorso de existir!
*
seiva adocicada
vertida em recortes aveludados e perfume
aconchego nas dobras do veludo escuro
meu ego obtuso
*
a esperança que fere
me mantém acordada
*
a febre desmente a resignação
*
é meu bálsamo rasgar o verbo e larga-lo ao vento
*
ternas amarras nos gestos convulsos
vaga ameaça veda o revide
ainda me perco dentro do espelho
unho a superfície vítrea na agonia de arrancar
a expressão da minha face
caio nos sulcos semeados no meu rosto
o vazio ocupa tanto espaço
*
e a minha íris de mar aberto
outrora engoliu tuas mentiras
a tristeza de agora é sedimento
fundo irisado que mente preciosidade
e consente a limpidez da superfície
*
crueldade
já conheço seus meandros
ainda o espelho me estilhaça
a perplexidade lacera mais em lascas
álgidas ferroadas entretem a consciência
*
cuidado
substância inflamavél inerte
até a próxima faísca
antes das tesouras
eu arremessava os fios soltos
e tecias o encanto
*
a lágrima suspensa enforca o raciocínio
*
a janela fechada é um sorvedouro de sonhos
o fundo azul é abatedouro de minhas revoadas
*
a coreografia escarlate
esconde garras aparadas
sob esmalte
defaçatez
*
meus olhos espectadores camaleônicos
que não podem evitar cores diversas
transeuntes da urbe ensimesmada
andarilhos de orbes veladas
dejetos deitados à sarjeta
passageiros de dragões articulados
*
eu coleciono palavras
não essas que dizes
a cuja ressonância
segue o zunido da lâmina
e o frio na espinha
*
antes a marca cruzada dos dentes
e edemas que o tempo não absorvesse
*
abandono é uma palavra
às vezes adeus
às vezes entrega
*
inteira imperfeição
irrelevância que persevera
impertinência que reitera o erro
*
tem farpas de seda a mentira
Iriene Borges da Silva
sexta-feira, 19 de março de 2010
sexta-feira, 12 de março de 2010
des fere
Arco entesado
desfiro a seta
e esbato frouxo
entre o gesto
e a meta
Entre a mosca
e o baque
tombo presa
na agonia
do achaque
gume preciso
risca o espaço
no viés da pena
Ah, seja pássaro
e do traço
rufle o poema
Iriene Borges da Silva
desfiro a seta
e esbato frouxo
entre o gesto
e a meta
Entre a mosca
e o baque
tombo presa
na agonia
do achaque
gume preciso
risca o espaço
no viés da pena
Ah, seja pássaro
e do traço
rufle o poema
Iriene Borges da Silva
quinta-feira, 4 de março de 2010
Musas, medéias, medusas
Sacerdotiza do estranhamento,
a admiração suscita o zelo de procurar
a sombra do teu titereteiro
embora àspera a urdidura dos indícios
e fios soltos desvelem tua vileza
Cavalgadura da vilania,
dor é louro com que a musa me coroa,
mordaças reabastecem meu tinteiro
e dos ardis em que me enleias
teço a estopa que mantém a idéia acesa
Anjo obtuso do aniquilamento,
a perspicácia é o avesso da tua malícia.
Ainda é dádiva do artista a visão perspícua
e saber tanto abençoa quanto perturba
Mensageira da minha alforria
provar da tua sordícia é ordem da musa
para que nada escape à pena oblíqua
e seu legado grafe-se em tinta rubra
Iriene Borges da Silva
a admiração suscita o zelo de procurar
a sombra do teu titereteiro
embora àspera a urdidura dos indícios
e fios soltos desvelem tua vileza
Cavalgadura da vilania,
dor é louro com que a musa me coroa,
mordaças reabastecem meu tinteiro
e dos ardis em que me enleias
teço a estopa que mantém a idéia acesa
Anjo obtuso do aniquilamento,
a perspicácia é o avesso da tua malícia.
Ainda é dádiva do artista a visão perspícua
e saber tanto abençoa quanto perturba
Mensageira da minha alforria
provar da tua sordícia é ordem da musa
para que nada escape à pena oblíqua
e seu legado grafe-se em tinta rubra
Iriene Borges da Silva
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