Na ponta da esferográfica
sangro azul
e singro realidades abissais
A amplitude é claustrofóbica
se não passa pelo funil
do saber empírico
Burilo lembretes em letras graúdas
Migalhas de agora
que não permitem voltar atrás
mas de longe estrelas miúdas
alumiando-me na noite afora
do meu labirinto onírico
Iriene Borges
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Práticas antigas
Eu dançarei sobre teu túmulo
Paganismo inerte
Música que aprendi de ouvido
no pulsar envenenado
que me perverte
mas sustenta o fôlego
Desfarei no giro dos quadris
A mandinga e a modorra
que lançaste-me sobre a libido
Terei teu jazigo revolvido
e até o verme cuidarei que morra
sob coreografias febris
Ocorre que as hordas infernais
são palavras esmurrando minha porta
e as logro no encanto das cantigas
E entre ritos novos e práticas antigas
vislumbro-te carne exposta
nas manchetes dos jornais
Breve dançarei sobre teu túmulo
Iriene Borges
Paganismo inerte
Música que aprendi de ouvido
no pulsar envenenado
que me perverte
mas sustenta o fôlego
Desfarei no giro dos quadris
A mandinga e a modorra
que lançaste-me sobre a libido
Terei teu jazigo revolvido
e até o verme cuidarei que morra
sob coreografias febris
Ocorre que as hordas infernais
são palavras esmurrando minha porta
e as logro no encanto das cantigas
E entre ritos novos e práticas antigas
vislumbro-te carne exposta
nas manchetes dos jornais
Breve dançarei sobre teu túmulo
Iriene Borges
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Alquimia
Adorno-me com falsas pepitas
que brilham no breu
Ardil que ante os espelhos
desvia-me de ver
Ouro de tolo sou eu
que brilham no breu
Ardil que ante os espelhos
desvia-me de ver
Ouro de tolo sou eu
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)